MASCULINIDADES FEMININAS NO CARNAVAL DE SALVADOR

Autores

  • Augusto Ferreira Ramos Filho
  • Luiz Geraldo Rodrigues de Gusmão
  • Laleska Dayane Oliveira Apolinário
  • Fabiano Lucio de Almeida Silva

Resumo

O objetivo que norteou este estudo foi analisar masculinidades femininas no carnaval de Salvador de 2023. A teoria das masculinidades femininas é um campo interdisciplinar da teoria social que procura compreender e explicar a complexidade da experiência humana diferencial de gênero. Esta teoria se concentra na compreensão do modo como os padrões de masculinidade e feminilidade são construídos e desenvolvidos ao longo da vida e como esses padrões afetam todos os aspectos da vida humana. A coleta de dados se deu por uma etnografia onde o celular se tornou o diário de campo, registrando em gravações de áudio o que era observado, vivenciado ou perguntado às pessoas. Três personagens, Matheus, Leonardo e Ravi, costuram a narrativa do debate e apontam a masculinidade hegemônica como elemento de coerção de outras experiências masculinas que não se enquadram nos padrões da hegemonia. Esses homens, conhecidos como homens subalternos, possuem comportamentos e características que são menosprezados e interpretados como femininos. Esses comportamentos são, geralmente, vistos como inadequados para os padrões de masculinidade hegemônica, o que pode levar ao estigma e à exclusão social. A presença de homens femininos reduz a discriminação e o preconceito em relação à masculinidade feminina, o que ajuda a promover a aceitação mútua e a igualdade entre os gêneros. Além disso, a presença de homens femininos também pode ajudar a desencorajar o comportamento tóxico de gênero, pois eles demonstram que a masculinidade pode ser expressa de forma segura e saudável.

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Publicado

2024-02-29

Como Citar

Ferreira Ramos Filho, A., Rodrigues de Gusmão, L. G., Oliveira Apolinário, L. D., & de Almeida Silva, F. L. (2024). MASCULINIDADES FEMININAS NO CARNAVAL DE SALVADOR. Revista Eletrônica Direito E Conhecimento, 7(1). Recuperado de https://revistas.cesmac.edu.br/dec/article/view/1673