TÉCNICA DE TUNELIZAÇÃO COM OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA ENXERTIA ÓSSEA

Autores

  • Milkle Bruno Pessoa Santos CESMAC

Resumo

O tecido ósseo sofre processos de remodelação e regeneração constante, fato que é explicado pelo seu alto poder de dinamismo. Após extrações dentárias, o processo de perda óssea e como consequência, o surgimento de defeitos ósseos extensos em altura e largura alveolar, são iniciados. Este fato impossibilita o uso de implantes osseointegráveis para a realização da reabilitação oral. Além disso, a capacidade de regeneração óssea espontânea é inexistente no tecido ósseo, o que gera a necessidade da intervenção cirurgia regeneradora, onde possui nesses casos, como principal alternativa, a enxertia óssea. Os enxertos ósseos são amplamente utilizados na odontologia, tanto em reconstruções maxilo-mandibulares, como também em pequenos aumentos da altura óssea. O uso da técnica de tunelização como opção para enxertia óssea, permite o ganho de tecido ósseo em altura e espessura na região enxertada, com um mínimo de exposição tecidual. A técnica proporciona extrema segurança, onde frisa-se o fato que a manipulação do retalho é mínima e sem tensões, além disso, permite um excelente suprimento sanguíneo. O caso clínico reporta um paciente do gênero masculino, 35 anos, feoderma, que apresentou ao exame intra-oral ausência de espessura óssea suficiente em região de dente 22 impossibilitando a instalação de implante dentário. O objetivo deste trabalho é expor a realização da técnica cirúrgica de tunelização a fim de preencher a área de atrofia óssea com osso sintético, visando reabilitação futura. Do mesmo modo, salientar a importância de o cirurgião-dentista desenvolver, dentro de seu aprimoramento profissional, refinada habilidade associada a instrumentos inovadores, um trabalho qualificado e satisfatório para seus pacientes.

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Publicado

12-11-2015

Como Citar

Pessoa Santos, M. B. (2015). TÉCNICA DE TUNELIZAÇÃO COM OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA ENXERTIA ÓSSEA. REVISTA INCELÊNCIAS, 5(1). Recuperado de https://revistas.cesmac.edu.br/incelencias/article/view/403