TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE (TOA) EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO CLÍNICO
Resumo
O tumor odontogênico adenomatóide (TOA) é uma neoplasia de origem epitelial rara, benigna, sendo mais prevalente na 2a década de vida e no gênero feminino. Geralmente é mais comum em maxila, estando associado a dentes retidos, assintomáticos e de crescimento lento, raramente excedendo 3 cm. Radiograficamente pode ser radiolúcido ou mistos, de aspecto unilocular e com limites bem definidos. Histopatologicamente são observadas células epiteliais fusiformes que formam ninhos ou cordões de massa celulares, estruturas semelhantes a tubos e focos de calcificação envolvidos por uma cápsula fibrosa. O diagnóstico diferencial pode ser feito com qualquer cisto ou tumor odontogênico e o tratamento geralmente é conservador. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de uma paciente, gênero feminino, 16 anos, a qual apresentava queixa de dor e sangramento na região dos elementos dentários 41-43. Ao exame clínico intra-oral foi observado abaulamento vestibular e lingual da região afetada, sugestivo de neoplasia de origem odontogênica. Os exames de imagem revelaram uma lesão com imagem radiolúcida bem delimitada, deslocamento radicular dos dentes envolvidos e destruição óssea da cortical vestibular. Realizou-se biópsia incisional com diagnóstico histopatológico de tumor odontogênico adenomatóide variante extrafolicular. A paciente foi encaminhada para remoção da lesão com enucleação e curetagem e encontra-se em acompanhamento e não houve recidiva durante um ano de pós-operatório.
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