ASPECTOS RADIOGRÁFICOS E TOMOFRÁFICOS DO CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO – CASO CLÍNICO

Autores

  • Ricardo Bessa Nogueira CESMAC

Resumo

O cisto ósseo aneurismático é uma lesão benigna incomum que tem sido encontrada na maioria dos ossos do esqueleto, muito embora a maior quantidade ocorre em ossos longos e na espinha vertebral. É uma lesão rara, de expansão rápida, localmente destrutiva e comumente diagnosticada erroneamente. Cerca de 60 a 70% dos casos acometem os maxilares, preferencialmente a região dos molares e sua patogenia é controversa, havendo diversas teorias. A fase inicial de crescimento apresenta poucos sintomas, portanto, é bastante imperceptível e leva a expansivos defeitos ósseos. A principal queixa é um inchaço inicial indolor que cresce de forma progressiva, aumentando sua extensão. O cisto pode existir como uma lesão primária ou secundária e ocorrer de três formas distintas: convencional/vascular, sólida ou mista. Os aspectos radiográficos são áreas radiolúcidas em sua maioria uniloculares, assim como uma expansão progressiva "em forma de balão" do córtex e perfuração da cortical. É possível ainda fazer a detecção através dos níveis de fluido com uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que ainda mostra a aparência de favo de mel. E o tratamento é geralmente cirúrgico, feito através de curetagem agressiva com enxerto ósseo ou ressecção em bloco. Este trabalho aborda um relato de caso clínico de indivíduo com cisto ósseo aneurismático avançado com expansão da córtex e leve inchaço da região mandibular em que foi realizada a curetagem da lesão e biópsia do material coletado.

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Publicado

12-11-2015

Como Citar

Bessa Nogueira, R. (2015). ASPECTOS RADIOGRÁFICOS E TOMOFRÁFICOS DO CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO – CASO CLÍNICO. REVISTA INCELÊNCIAS, 5(1). Recuperado de https://revistas.cesmac.edu.br/incelencias/article/view/417