ANÁLISE DA RADIOPACIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE IONÔMEROS RESTAURADORES

Autores

  • Clóvis Stephano Pereira Bueno CESMAC

Resumo

O tratamento de canal é constituído por várias etapas, sendo a desinfecção uma das mais importantes deste processo.  Entretanto, o complexo sistema de canais dificulta a desinfecção somente de forma mecânica, necessitando do auxílio da medicação intracanal em determinados casos. Em casos de tratamento em sessões múltiplas, faz-se necessário o uso de um material restaurador provisório que possibilite um bom selamento, impedindo a contaminação do canal entre as sessões. Entre esses materiais, podemos citar a resina, o óxido de zinco e eugenol e o ionômero de vidro. Dentre esses, o ionômero de vidro representa uma boa escolha por possuir adesividade (como a resina) e menor dureza (como o óxido de zinco e eugenol). Porém, este material apresenta uma baixa radiopacidade, o que dificulta a verificação do selamento através da análise radiográfica. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi à análise da radiopacidade dos ionômeros de vidro: Maxxion R (FGM), Vitro Fil R (DFL) e Vidrion R (SS WHITE). Foram utilizadas 10 cartelas, cada uma com 6 cavidades padronizadas. Totalizou-se 3 grupos de pesquisa, cada um com 20 amostras. O ionômero foi manipulado segundo as normas do fabricante e inserido nos recipientes com uma seringa Centrix. Foram mantidos em temperatura e umidade simulando a cavidade bucal. As radiografias digitais das amostras foram feitas e obtidos os valores em pixels de cada uma. Esses valores foram transferidos para valores numéricos, de 0 a 100 (sendo 0 considerado mais radiopaco e 100 menos radiopaco) e colocados em uma tabela. Realizou-se a análise estatística de Anova e Tukey, onde o ionômero Vitro Fil R apresentou resultados superiores (mais radiopaco) aos ionômeros Maxxion R e Vidrion R.

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Publicado

12-11-2015

Como Citar

Pereira Bueno, C. S. (2015). ANÁLISE DA RADIOPACIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE IONÔMEROS RESTAURADORES. REVISTA INCELÊNCIAS, 5(1). Recuperado de https://revistas.cesmac.edu.br/incelencias/article/view/425