MORDIDA ANIMAL DE NATUREZA CANINA ATINGINDO A REGIÃO FACIAL: RELATO DE CASO

Autores

  • Milkle Bruno Pessoa Santos Centro Universitário Cesmac

Resumo

Relatos de trauma por mordedura de animal acometendo a região da face são comumente comentados pela literatura mundial. As injúrias podem ser descritas como ferimentos corto-contusos, estes possuindo características próprias, que os diferenciam dos humanos: são mais alongados, em sua maioria, em forma de “V”, apresentam maior profundidade das lesões provocadas pelos dentes caninos assim como exibem marcas próprias e naturais de cada espécie animal. Acidentes em crianças são acometidos em maior número quando comparados a adultos e, em sua maioria, são mordeduras de natureza canina (80%-90%). Por esse motivo, este relato objetiva expor um caso de mordedura de cão em face acometido em um adulto, com lesões complexas, envolvendo área cutânea e múltiplas fraturas ósseas de face. Paciente gênero masculino, 25 anos, mesoderma, que compareceu a uma Unidade de Emergência de Arapiraca, vítima de mordedura de animal de natureza canina, evoluindo em trauma em face. No exame clínico foram observados ferimentos corto-contusos em região infraorbitária, em dorso nasal e região de lábio superior, não havendo sinais clínicos de fratura. A conduta exercida foi a realização de antissepsia rigorosa do local seguidos de suturas imediatas e orientações. Além disso, foi indicada imunização antitetânica e antirrábica. A remoção dos pontos foi realizada após 10 dias, apresentando um adequado reparo tecidual e acompanhamento do paciente após 30 dias, fechando eficácia no tratamento. Para o êxito do tratamento dessas lesões é de demasiada importância o exame clínico, manejo inicial, princípios de antissepsia, desbridamento, suturas imediatas e, paralelo a isso, abordagens de uma equipe interdisciplinar de Cirurgia Especializada.

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Publicado

18-11-2015

Como Citar

Santos, M. B. P. (2015). MORDIDA ANIMAL DE NATUREZA CANINA ATINGINDO A REGIÃO FACIAL: RELATO DE CASO. REVISTA INCELÊNCIAS, 5(1). Recuperado de https://revistas.cesmac.edu.br/incelencias/article/view/489