LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES: RELATO DE CASO

Autores

  • Vanessa de Carla Batista dos Santos CESMAC

Resumo

A Lesão periférica de células gigantes (LPCG) é descrita como processo proliferativo não neoplásico, que ocorre predominantemente em adultos jovens. O seu desenvolvimento ocorre em gengiva e processo alveolar como resultado de fatores irritativos locais, que podem ser provocados por extrações dentárias, restaurações mal adaptadas, cálculos dentais entre outros. Clinicamente é possível observar uma massa nodular avermelhada frequentemente recoberta por exsudato fibrinoso em áreas ulceradas e geralmente ocorre na forma pediculada, podendo apresentar diferentes dimensões e causar deslocamento em dentes adjacentes. O caso apresenta um paciente de 31 anos, leucoderma, gênero masculino, que compareceu ao centro de estomatologia queixando-se de um aumento de volume aproximadamente 4 meses. Ao exame físico extra-oral não observado nenhuma anormalidade, no entanto, ao exame físico intra-oral, foi constatada uma lesão do tipo nodular, localizada na palatina próxima aos elementos dentais 43 e 44, com coloração branca com áreas enegrecidas, consistência firme, superfície granular e medindo aproximadamente 15x15x6mm. O paciente foi submetido à biopsia excisional sob anestesia local, e o material foi encaminhado para estudo anatomopatológico. Os cortes histológicos revelaram fragmentos de mucosa exibindo grande quantidade de células gigantes multinucleadas na lâmina própria associadas a células mesenquimais fusiformes e ovais em meio a infiltrado inflamatório crônico, compatível com o diagnostico histológico de lesão de células gigantes. O paciente encontra-se em acompanhamento. Com esse relato foi possível observar que o diagnostico obtido através de exame histopatológico, é essencial para o prognostico do caso, que por conta da sua baixa reincidiva permitiu a conservação dos dentes próximos à lesão.

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Publicado

12-11-2015

Como Citar

Batista dos Santos, V. de C. (2015). LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES: RELATO DE CASO. REVISTA INCELÊNCIAS, 5(1). Recuperado de https://revistas.cesmac.edu.br/incelencias/article/view/447