Afetividade e Indisciplina Escolar na Perspectiva de Agnes Heller

Autores

  • Gilson Gomes Coelho Faculdade Católica Dom Orione
  • Patrick Tavares Coelho Centro Universitário de Rio Preto

Palavras-chave:

psicologia escolar; afetividade; indisciplina; professores.

Resumo

O tema afetividade e sua relação com o ensino-aprendizagem têm sido abordado por inúmeros autores nos ultimas anos. Isto é devido à importância da temática para o desenvolvimento humano, a afetividade é entendida como um fator que determina a motivação, aproximação e afastamento na relação professor-aluno. Como referencial, a teoria dos sentimentos de Agnes Heller foi abordada em detalhes para a compreensão da temática afetividade e indisciplina no contexto da escola pública. O objetivo foi estabelecer uma interface entre afetividade e indisciplina, por meio da concepção de professores sobre a temática proposta. O trabalho foi desenvolvido com professores de ambos os sexos em uma escola pública do município de São José do Rio Preto, localizada no estado de São Paulo. O delineamento da pesquisa foi um estudo de campo com o objetivo exploratório. A análise por sua vez, consistiu na interpretação das informações a partir dos pressupostos de Agnes Heller e posteriormente orientados da seguinte forma: primeiro estabeleceu-se a compreensão dos dados coletados, segundo os pressupostos da pesquisa foram confirmados e, por último, respondeu às questões formuladas. A indisciplina é vista de diversas formas pelos professores, mas em todas as formas são norteadas por afetividade, na maioria das vezes sentimentos negativos e essa afetividade é percebida em sala de aula na forma de expressão.

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Biografia do Autor

Patrick Tavares Coelho, Centro Universitário de Rio Preto

Acadêmico de Psicologia do Centro Universitário de Rio Preto

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Publicado

2020-02-26

Como Citar

Gomes Coelho, G., & Coelho, P. T. . . (2020). Afetividade e Indisciplina Escolar na Perspectiva de Agnes Heller . Revista Psicologia & Saberes, 9(15), 76–90. Recuperado de https://revistas.cesmac.edu.br/psicologia/article/view/1155