A ESCOLA DE SUPERVISORES CLÍNICO-INSTITUCIONAIS: estratégias de formação para humanização e qualificação das práticas de atenção psicossocial

Autores

  • Mércia Zeviani Brêda
  • Maria Cicera dos Santos de Albuquerque
  • Mara Cristina Ribeiro Centro Universitário CESMAC Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas http://orcid.org/0000-0001-6963-8158

DOI:

https://doi.org/10.3333/ps.v4i5.765

Palavras-chave:

Apoio Institucional, Saúde Mental, Formação de Recursos Humanos, Fortalecimento Institucional, Educação.

Resumo

A Política Nacional de Saúde Mental tem promovido significativa expansão de serviços de saúde mental no Brasil. A proposta de criação das Escolas de Supervisores Clínico-Institucionais da rede de atenção psicossocial, álcool e outras drogas, aprovada a partir da necessidade de humanizar e qualificar o cuidado prestado nestes serviços constitui-se em importante estratégia de apoio institucional na formação de supervisores. A articulação entre a Gerência de Núcleo da Saúde Mental da Secretaria Estadual da Saúde de Alagoas, a Universidade Federal de Alagoas e a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, oportunizou a materialização da Escola de Supervisão Clínico-Institucional de Alagoas. Este artigo relata a experiência dos docentes das instituições envolvidas na realização deste projeto e aponta mecanismos de sustentabilidade e de fortalecimento enquanto dispositivo permanente de formação, de troca de experiência, circulação e produção de conhecimento.

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Biografia do Autor

Mércia Zeviani Brêda

Enfermeira Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Professor Associado do Curso de Enfermagem e de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. Integra Grupo de Pesquisa em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (CNPq/UFAL) e Laboratório de Acolhimento e de Relacionamento Interpessoal. Linhas de Pesquisa: 1. Enfermagem, Vida, Saúde, Cuidado dos Grupos Humanos e 2. Enfermagem, Ciência, Tecnologia e Inovação para o Cuidado, com enfase nos temas: enfermagem em saúde mental, tecnologias do relacionamento interpessoal em enfermagem e atenção psicossocial a pessoa com uso disfuncional de drogas.

Maria Cicera dos Santos de Albuquerque

Professora Titular do Curso de graduação e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem e Farmácia da Universidade Federal de Alagoas. Enfermeira e Psicóloga. Doutora em Enfermagem Fundamental e Mestra em Educação. Coordenadora do Laboratório de Saúde Mental, Acolhimento e Relacionamento Interpessoal - Lacolhe. Líder do Grupo de Pesquisa Saúde Mental, Álcool e outras Drogas Austregésilo Carrano Bueno - GPESAM/CNPq/ ESENFAR/UFAL. Experiência na área de Enfermagem em Saúde Mental, atua, ensina, pesquisa e desenvolve projetos de extensão em temas: tecnologias relacionais, como escuta, acolhimento, empatia, relações interpessoais, comunicação terapêutica; transtornos mentais e uso de drogas; sexualidade. Tem experiência em capacitação, elaboração e gerenciamento de projetos. Atua com a abordagem Sistêmica, Centrada na Pessoa, Hipnoterapia Ericksoniana, Biofeedback, Neurofeedback, Brainspotting e EMDR.

Mara Cristina Ribeiro, Centro Universitário CESMAC Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

Membro Titular da Academia Alagoana de Educação, possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade de São Paulo (1996) e especialização em Saúde Pública pela Universidade de Ribeirão Preto (2002). Concluiu o Mestrado em Enfermagem Psiquiátrica (2005) e o Doutorado em Ciências (2012) na Universidade de São Paulo, ambos com linha de pesquisa em Políticas e Práticas em Saúde Mental. É Professora Titular da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e Professora Titular do Programa de Mestrado Profissional de Pesquisa em Saúde do Centro Universitário CESMAC.

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Publicado

2015-12-14

Como Citar

Brêda, M. Z., Albuquerque, M. C. dos S. de, & Ribeiro, M. C. (2015). A ESCOLA DE SUPERVISORES CLÍNICO-INSTITUCIONAIS: estratégias de formação para humanização e qualificação das práticas de atenção psicossocial. Revista Psicologia & Saberes, 4(5), 83–92. https://doi.org/10.3333/ps.v4i5.765