BULLYING NA ESCOLA: ENFRENTAMENTO NA PERSPECTIVA DO DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.3333/ps.v8i11.986Resumo
O presente artigo foi elaborado a partir das inquietações que percorreram a minha vida acadêmica, das observações realizadas durante o estágio curricular e da participação enquanto acadêmica do Subprojeto Formação do Regente Alfabetizador, do PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica / CAPES, desenvolvido no município de Brasília de Minas. Tendo como tema: BULLYING NA ESCOLA: Enfrentamento na perspectiva do docente. De origem inglesa, a palavra bullying corresponde a um conjunto de atitudes de violência física e/ou psicológica. O fenômeno expõe não somente a intolerância às diferenças, como também dissemina os mais diversos preconceitos e covardia nas relações interpessoais dentro dos muros escolares. Essas manifestações de bullies na escola são vista por muitos educadores como “brincadeira de crianças”. E as consequências dessa atitude podem ser desastrosas, desde repetência até homicídio. A pesquisa tem como objetivo central identificar as formas de enfrentamento do bullying pelos docentes e foi realizada nas primeiras séries do ensino fundamental, tendo como público alvo os professores das series iniciais do Ensino Fundamental. A fundamentação teórica desse trabalho baseia em autores que discutem esta temática, dentre eles se destacam: Lopes Neto (2011), Silva (2010), Constantini(2004), Cubas (1993) e Debarbieux (2001) dentre outros. A pesquisa desenvolveu-se em três momentos: primeiro foi realizada uma revisão bibliográfica, no segundo momento foi realizada uma pesquisa empírica e de campo, onde utilizamos um questionário e no terceiro momento uma observação dos procedimentos que a escola investigada utiliza nas práticas pedagógicas visando o combate do bullying, bem como suas concepções e frequências com que lidam com o problema. Nesse sentido, pretendemos com a pesquisa esclarecer e compreender melhor o bullying, ou seja, comportamento de violência, agressividade verbal e física, repetida pela mesma pessoa que, com ou sem intenção, se transforma em traumas psíquicos muitas vezes irreversíveis para agressores e suas vítimas de acordo com o grau de intensidade da angústia e sofrimento. Na observação percebemos que na escola investigada, o fenômeno embora se encontre em nível inicial, os atos de bullying ocorrem de forma direta chegando a agressões físicas. Mesmo sendo um novo desafio a ser enfrentado pelos docentes alguns demonstraram que sabem lidar com o fenômeno, contudo falta um programa antibullying na escola para que os docentes possam melhor intervir no problema.
Palavras Chave: bullying; enfrentamento; docente.