As Quadrilhas Juninas e o São João em Sergipe

Autores/as

  • José Gicelmo Melo Albuquerque Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC
  • Anabela Cardoso Freitas Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC
  • Márcio Felipe da Rocha Silva Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC
  • Gilvana Costa Rocha Paula Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC
  • Silvia Maria Paula Silva Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC
  • Luzia Mary Silva Sousa Centro Universitário Atlântico - UIA

Palabras clave:

Cultura, Festas Juninas, Quadrilhas, Sergipe

Resumen

O presente artigo aborda “As quadrilhas juninas e o São João em Sergipe”. Como parte do calendário religioso e cultural de várias cidades do Brasil, especialmente do nordeste, as festas juninas celebram os três santos nas datas de comemoração em junho: Santo Antônio, São João e São Pedro. No dia 13 de junho acontece a celebração de Santo Antônio, que inicia as festas juninas. Há uma tradição de as mulheres solteiras rezarem a Santo Antônio para conseguirem se casar. A maior festa é a de São João, em 24 de junho, na qual ocorre a concentração de muitas tradições tais como fazer fogueiras, comidas típicas de milho e coco, soltar fogos de artifício, enfeitar o arraial, e outras. A celebração de São Pedro, que acontece em 29 de junho, ocorre procissões em homenagem ao santo e encerra as comemorações. Nestas festas, um componente dos mais importantes é a quadrilha de origem inglesa. No Nordeste do Brasil e especialmente em Sergipe as quadrilhas representam fenômenos culturais muito importantes, com muitos grupos de grande potencial que, sem o adequado apoio cultural, correm o risco de serem extintos. Este trabalho tem o objetivo de apresentar a importância das quadrilhas sergipanas no cenário do turismo cultural e religioso, destacando às questões que atualmente ameaçam a sobrevivência do trabalho das pessoas envolvidas nessas manifestações. Contudo, temos processos e estratégias que podem interferir na realidade de forma que, potencialize às vocações econômicas locais não somente em Sergipe mas, em todo o nordeste. Isso pressupõe um trabalho diferenciado em relação ao produto “quadrilhas juninas”, em relação ao mercado, ao público consumidor para incentivar os responsáveis pelas quadrilhas juninas a fazerem um trabalho mais diferenciado, inusitado e único. Fazer um diferenciação no mercado usufruindo dos recursos de modo sustentável, valorizando a cultura local é uma forma de garantir a continuação dos grupos comprometidos com as quadrilhas e festas juninas para que não desapareçam, dando ferramentas para que os mesmos enfrentem os desafios frente a um cenário negativo de extinção desses complexos culturais juninos tradicionais em Sergipe e por todo o nordeste.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

José Gicelmo Melo Albuquerque, Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC

Licenciado em Estudos Sociais (Faculdade de Formação de Professores de Penedo/Alagoas (FFPP), Pós-graduação em História Contemporânea (Faculdade de Filosofia e Letras de Maceió/Alagoas), Mestre em Ciências da Educação (Universidade Interamericana/ PY); atualmente doutorando em Ciências da Educação pela Universidad Tecnológica Interamericana (UTIC) Assunção/PY.

Anabela Cardoso Freitas, Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC

Pedagoga (UFPI), bacharela em comunicação social (UFPI), psicopedagoga (Faculdade Latino-americana de Educação (FLATED/CE), funcionária pública (SEMC/ Teresina/PI e SEDUC/MA). Mestre em Ciências da Educação (UTIC/PY), atualmente doutoranda em Ciências da Educação (UTIC/ PY).

Márcio Felipe da Rocha Silva, Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC

Turismólogo (Faculdade Piauiense/FAP), Bel. Em Comunicação Social (UESPI/PI), Especialista em Marketing e Jornalismo Político ((Faculdade Camillo Filho), Assessor de Comunicação, Mestre em Ciências da Educação (UTIC/PY) e doutorando em Ciências da Educação (UTIC/ PY).

Gilvana Costa Rocha Paula, Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC

Graduada em Letras – Língua Portuguesa/ Literatura Brasileira pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; Especialista em Ciências Criminais (FAI); Pós graduada em língua Portuguesa pela universidade Salgado Filho – RJ; Mestre em Ciências da Educação pela Universidad San Lorenzo (UNISAL); Doutoranda em Ciências da Educação pela Universidad Tecnológica Intercontinental (UTIC).

Silvia Maria Paula Silva, Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC

Licenciada em Pedagogia, Licenciatura em Português/Inglês – Universidade Estadual do Maranhão (UEMA); Especialização em Gestão e Supervisão Escolar – Centro Universitário (INTA UNINTA); Mestre em Ciências da Educação – Universidad San Lourenzo – UNISAL/PY; Doutoranda em Ciências da Educação - pela Universidad Tecnológica Interamericana (UTIC) Assunção/PY).

Luzia Mary Silva Sousa, Centro Universitário Atlântico - UIA

Licenciada em Pedagogia (CESC-UEMA); Pós graduada em Docência do Ensino Superior (UESPI); Especialista em Psicopedagogia, Supervisão Escolar, Educação de Jovens e Adultos, Politicas Publicas; Bacharel em Serviço Social, atuando na Rede Estadual de Saúde de Caxias MA, Pedagoga da Rede Pública Municipal de Caxias MA, Mestranda em Educação para a Saúde (Centro Universitário Atlântico/UIA).

Citas

AGÊNCIA SERGIPE DE NOTÍCIAS. Assum Preto dá show no barracão cultural do arraiá do povo. Disponível em: <http://www.agencia.se.gov.br/noticias/leitura/materia:1865/assum_preto_da_show_no_barracao_cultural_do_arraia_do_povo.html>. Acesso em julho de 2018.

ANDRADE, José Vicente. Turismo: fundamentos e dimensões. 2. ed. São Paulo: Ática, 1995.

ARRIGALA, José Ignácio de. Introdução ao estudo do turismo. Rio de Janeiro: BACAL, 1976.

BARBOSA, Ycarin Melgaço. História das viagens e do turismo. São Paulo: Aleph, 2002.

BARRETO, Margarita. Manual de iniciação ao estudo do turismo. São Paulo: Papirus, 1955.
BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. São Paulo: SENAC, 1998.

FONTES, Aglaê. São João é coisa nossa. Aracaju/Se, 1990 volume II, p, 17 a 35.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala. 34. ed. Rio de Janeiro: Record, 1995.

IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do turismo. São Paulo: Pioneira, 1999.

INFONET. Referência nacional em quadrilha junina. Disponível em: <http://www.infonet.com.br/saojoao/2006/ler.asp?id=46678&janelaenviar=sim&acao=imprimirAssum Preto>. Acesso em: julho de 2018.

______. Sergipe pode não participar do IV nordestão de quadrilhas. Disponível em: <http://www.infonet.com.br/saojoao/2006/ler.asp?id=47750&titulo=Quadrilhas>. Acesso em: julho de 2018.

LÉLIS, Carmem. São João: manifestação de fé, celebração da alegria. Recife: Prefeitura Municipal do Recife (Desenvolvimento de material didático ou instrucional - folder informativo). 2004.

OMT. Organização Mundial do Turismo. Conceito do turismo. Disponível em: http://www.unwto.org/index.php. Acesso em julho de 2018.

ORTENCIO, Bariani. Cartilha do folclore brasileiro. 2. ed. rev. e aum. Goiânia: Editora da UFG, 2004, p. 78-79.

ROBBINS, S. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000.
RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento transdisciplinar. São Paulo: HUCITEC, 1977.

RUSCHMANN, D. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. 11ª ed. Campinas: Papirus, 2005.

SALAH, Eloin; WAHAB Abdel. Introdução a administração do turismo. São Paulo: Pioneira, 1991.

SANTOS, Osmário. Infonet. Sergipe é o país do forró. Disponível em: <http://iaracaju.infonet.com.br/OSMARIO/festas2002.asp>. Acesso em: julho de 2018.

VAZ, Gil Nuno. Marketing turístico: receptivo e emissivo. São Paulo: Pioneira, 1999.

Publicado

2020-01-31

Cómo citar

Albuquerque, J. G. M. ., Freitas, A. C. ., Silva, M. F. da R., Paula, G. C. R., Silva, S. M. P., & Sousa, L. M. S. (2020). As Quadrilhas Juninas e o São João em Sergipe . Revista Psicologia & Saberes, 9(14), 16–26. Recuperado a partir de https://revistas.cesmac.edu.br/psicologia/article/view/1149