PANORAMA ATUAL DA DEPRESSÃO: PREVALÊNCIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.3333/ps.v7i9.825Resumen
O presente trabalho trata-se de um artigo teórico com o objetivo de pesquisar a eficácia da Psicoterapia Psicodinâmica (PP) à Psicoterapia Cognitivo Comportamental (PCC), consideradas as duas abordagens mais populares e mais eficazes no tratamento da depressão (DP) em adultos, e se há diferenças significativas na melhora dos indivíduos ao utilizarem qualquer dos tratamentos. O estudo justifica-se devido as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontando um aumento na incidência do diagnóstico de mais de 18%, entre 2005 e 2015. Além disto, a DP pode ser compreendida como o mais alto fator de risco para o comportamento suicida, ao atingir em torno de 800 mil casos ao ano.
Palavras-Chave: depressão; psicoterapia psicodinâmica; psicoterapia cognitivo-comportamental;
Descargas
Citas
American Psychiatric Association - APA. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora.
Andrade da Silva, G., & Otta, E. (2014). Revisão sistemática e meta-análise de estudos observacionais em Psicologia. Revista Costarricense de Psicología, 33(2).
Bahls, S. C., & Navolar, A. B. B. (2004). Terapia cognitivo-comportamentais: conceitos e pressupostos teóricos. Psico UTP online Revista Eletrônica de Psicologia, Curitiba, (04).
Barkham, M., Shapiro, D. A., Hardy, G. E., & Rees, A. (1999). Psychotherapy in two-plus-one sessions: Outcomes of a randomized controlled trial of cognitive–behavioral and psychodynamic–interpersonal therapy for subsyndromal depression. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 67(2), 201.
Bhattacharjee, S., Goldstone, L., Ip, Q., & Warholak, T. (2017). Depression treatment among adults with multiple sclerosis and depression in ambulatory care settings in the United States. Multiple sclerosis international.
Castro, M., Kraychete, D., Daltro, C., Lopes, J., Menezes, R., & Oliveira, I. (2009). Comorbid anxiety and depression disorders in patients with chronic pain. Arquivos de neuro-psiquiatria, 67(4), 982-985.
Daré, P. K., & Caponi, S. N. (2017). Cuidado ao indivíduo com depressão na atenção primária em saúde. ECOS-Estudos Contemporâneos da Subjetividade, 7(1), 12-24.
Driessen, E., Van, H. L., Don, F. J., Peen, J., Kool, S., Westra, D., ... & Dekker, J. J. (2014). The efficacy of cognitive-behavioral therapy and psychodynamic therapy in the outpatient treatment of major depression: a randomized clinical trial. FOCUS, 12(3), 324-335.
Elkin, I., Shea, M. T., Watkins, J. T., Imber, S. D., Sotsky, S. M., Collins, J. F., ... & Fiester, S. J. (1989). National Institute of Mental Health treatment of depression collaborative research program: General effectiveness of treatments. Archives of general psychiatry, 46(11), 971-982.
Huber, D., Zimmermann, J., Henrich, G., & Klug, G. (2012). Comparison of cognitive-behaviour therapy with psychoanalytic and psychodynamic therapy for depressed patients–a three-year follow-up study. Zeitschrift für Psychosomatische Medizin und Psychotherapie, 58(3), 299-316.
Machado, L. V., de Sousa, F. A. B., & Rodrigues, A. (2017). Novo século, antigo mal-estar: uma história recente da psicanálise na França. Revista Subjetividades, 17(1), 55-67.
Powell, V. B., Abreu, J. N. S., Oliveira, I. R. D., & Sudak, D. (2008). Terapia cognitivo-comportamental da depressão.
Shapiro, D. A., Barkham, M., Rees, A., Hardy, G. E., Reynolds, S., & Startup, M. (1994). Effects of treatment duration and severity of depression on the effectiveness of cognitive-behavioral and psychodynamic-interpersonal psychotherapy. Journal of consulting and clinical psychology, 62(3), 522.
Sterne, J. A., Egger, M., & Moher, D. (2008). Addressing reporting biases. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions: Cochrane book series, 297-333.
Stopa, S. R., Malta, D. C., Oliveira, M. M. D., Lopes, C. D. S., Menezes, P. R., & Kinoshita, R. T. (2015). Prevalência do autorrelato de depressão no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, 18, 170-180.
Urbina, J. T., Flores, J. M., García, M. S., Torres, L. B., & Torrubias, R. F. (2007). Depressive symptoms in the elderly. Prevalence and associated factors. Gaceta sanitaria, 21(1), 37-42.
World Health Organization - WHO. (2017). Depression and other common mental disorders: global health estimates.