REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA: UMA ANÁLISE DAS OFICINAS REALIZADAS COM PACIENTES ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)

Autores

  • Bruna Soares Bruno UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Serginaldo Jose dos Santos UNIVERSIDADE CATOLICA DOM BOSCO
  • Lariane Marques Pereira UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Laura Maria Beladelli HOSPITAL SAO JULIAO

DOI:

https://doi.org/10.3333/ps.v7i8.756

Palavras-chave:

Psicologia da Saúde, Reabilitação neuropsicológica, Acidente Vascular Encefálico e aspectos emocionais.

Resumo

Os atendimentos de reabilitação são destacados pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência como medidas indispensáveis a qualidade de vida dessa população. Este estudo objetiva discutir os componentes cognitivos, emocionais e funcionais envolvidos no processo de reabilitação neuropsicológica de indivíduos acometidos por AVE e internados no setor de reabilitação de um hospital de retaguarda de Campo Grande/MS. Realizou-se oficinas de reabilitação neuropsicológica com freqüência de duas vezes por semana, com participantes de 47 a 68 anos. Com relação aos processos cognitivos, verificou-se as funções de habilidades visuoconstrutivas, atenção, memória, linguagem e funções executivas apresentaram algum nível de prejuízo. Quanto aos aspectos emocionais, predominaram questões relacionadas a experiência de ser cuidado e estratégias de enfrentamento. Desse modo, considerando as características do modelo de atenção e o perfil dos pacientes atendidos, a realização de oficinas de reabilitação neuropsicológica mostra-se uma prática interessante a ser incorporada no serviço da instituição.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abreu, N.; Mattos, P. (2010). Memória. In: Malloy-Diniz, L. F. et al. Avaliação neuropsicológica. Cap. 7, p. 76-85. Porto Alegre.

Araújo, A. P. S. de, Silva, P. C. F. da, Moreira, R. C. P. S., & Bonilha, S. de F. (2008). Vascular Encefálico Atendidos No Setor De Neurologia Da Clínica De Fisioterapia Da Unipar - Campus Sede. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, 12, 35–42.

Baddeley, A. (2009). O que é a memória? Memória, 13–30.

Balardin, J. B. (2006). A MEMÓRIA DE TRABALHO FONOLÓGICA E O PROCESSAMENTO DA LINGUAGEM NA INFÂNCIA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO.

Botega, N. J., Bio, M. R., Zomignani, M. A., Garcia, C., & Pereira, W. A. (1995). Transtornos do humor em enfermaria de clínica médica e validação de escala de medida (HAD) de ansiedade e depressão. Revista de Saúde Pública, 29(5), 355–363. http://doi.org/10.1590/S0034-89101995000500004

BRASIL. (2013). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral. Brasília : Ministério da Saúde.

Brucki, S. M. D., Nitrin, R., Caramelli, P., Bertolucci, P. H. F., & Okamoto, I. H. (2003). Sugestões para o uso do mini-exame do estado mental no Brasil. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 61(3 B), 777–781. http://doi.org/10.1590/S0004-282X2003000500014

Cervera, A. M.(2013). Implantação de experiência de cuidados continuados no estado de Mato Grosso do Sul. Programa I: Capacitação Básica em cuidados continuados. Gesaworld, Brasil, 2013. {Não publicado}

Costa, F. A., Silva, D. L. A., & Rocha, V. M. (2011). Estado neurológico e cognição de pacientes pós-acidente vascular cerebral. Revista Da Escola de Enfermagem Da U S P, 45(5), 1083–1088. http://doi.org/10.1590/S0080-62342011000500008

GindrI, et. al. (2012). Métodos em reabilitação neuropsicológica. In: Landeira-Fernandez, J.; Fukisima, S. (Org.). Métodos em neurociência. Cap. 22, p. 342-375. São Paulo: Manole.

Malloy-Diniz, L. F. et al. (2010). Avaliação neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed.

Minosso, J. S. M., Amendola, F., Alvarenga, M. R. M., & De Campos Oliveira, M. A. (2010). Validação, no Brasil, do Índice de Barthel em idosos atendidos em ambulatórios. ACTA Paulista de Enfermagem, 23(2), 218–223. http://doi.org/10.1590/S0103-21002010000200011.

Miotto, E. C.; Scaff, M. (2012). Alterações cognitivas e comportamentais associadas aos acidentes vasculares cerebrais. In: Miotto, E. C.; Lucia, M. C. S.; Scaff, M. Neuropsicologia clínica. Cap. 5, p. 105-116. São Paulo: Roca.

Nunes, B.; PAIS, J. (2007). Doença de Alzheimer: Exercícios de estimulação. Lisboa: Lidel.

Oliveira, A. R. de S., Araujo, T. L. de, Costa, A. G. de S., Morais, H. C. C., Silva, V. M. da, & Lopes, M. V. de O. (2013). Evaluation of patients with stroke monitored by home care programs. Revista Da Escola de Enfermagem Da USP, 47(5), 1143–1149. http://doi.org/10.1590/S0080-623420130000500019.

Prigatano, G. P. (1999). Neuropsychological rehabilitation for cognitive and personality disorders after brain injury. In: Principies of neuropsychological rehabilitation. p.178-200. New York: Oxford.

Santos, F. H; Andrade, V. M.; Bueno, O. F. A. (2015) Neuropsicologia hoje. Porto Alegre: Artmed.

Santos, F. H. (2015). Funções executivas. In: SANTOS, F. H; ANDRADE, V. M.; BUENO, O. F. A. Neuropsicologia hoje. Porto Alegre: Artmed.

Spadacio, D. M. L., & Soares, E. (2015). Neuropsicologia E Reabilitação : Revisao Sistematica. Psicologia.Pt, 1–15.

Terroni, L. M. N., Mattos, P. F., Sobreiro, M. F. M., Guajardo, V. D., & Fraguas, R. (2009). Depressão pós-AVC: aspectos psicológicos, neuropsicológicos, eixo HHA, correlato neuroanatômico e tratamento. Revista Psiquiatrica Clinica, 36(11), 100–108.

Wilson, B. A.(2011). Reabilitação da memória: integrando teoria e prática. Porto Alegre: Artmed.

Zucollo, P. F.; Rezezak, P.; Gois, J. O. (2010). Praxia e visuoconstrução. In: MALLOY-DINIZ, L. F. et al. Avaliação neuropsicológica. Cap. 10, p. 114-122. Porto Alegre.

Downloads

Publicado

2018-07-09

Como Citar

Bruno, B. S., dos Santos, S. J., Pereira, L. M., & Beladelli, L. M. (2018). REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA: UMA ANÁLISE DAS OFICINAS REALIZADAS COM PACIENTES ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE). Revista Psicologia & Saberes, 7(8), 125–139. https://doi.org/10.3333/ps.v7i8.756