Comunicação Verbal na Escola: Um Instrumento de Identificação de Escolares em Sofrimento Mental: Uma Revisão Integrativa da Literatura

Autores

  • Aline de Fátima Muniz da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Lívia Pacheco Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Comunicação, Comunicação Não Verbal, Saúde Mental, Saúde do Escolar.

Resumo

O estudo tem por objetivo primordial verificar o uso da comunicação não verbal como instrumento de identificação e enfrentamento de problemas de saúde mental entre adolescentes no ambiente escolar. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura onde o levantamento bibliográfico em resposta as questões norteadoras, foram realizada a pesquisa dos descritores no site dos Descritores em Ciências da Saúde-DeCs, sendo os descritores: adolescente (adolescente); comunicação (communications); saúde mental (mental health); escola (school). Foram localizados cento e sete artigos onde excluíram-se quatro por aparecerem em duplicidade, oitenta e quatro não abordavam o tema, quatro artigos incompletos, restando quinze artigos elegíveis para discussão e análise. Concluiu-se que apesar do grande número de artigos encontrados poucos foram elegíveis para o desenvolvimento do estudo, o que colabora com a necessidade de iniciativas de novos estudos sobre o assunto bem como o envolvimento maior de profissionais da área da educação na iniciativa destas pesquisas.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aline de Fátima Muniz da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda em Educação, Servidora e Pesquisadora da UFRJ , Gestora de saúde mental do  Munícípio do Rio de Janeiro. 

Lívia Pacheco, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestranda pela UFRJ  - Escola de Enfermagem Anna Nery, Responsável técnica enfermagem Prefeitura do Rio de Janeiro 

Referências

ROSEMBERG, Brani. Comunicação e participação em saúde. In: CAMPOS, gastão; MYNAIO,Maria; AKERMAN, Marco; JUNIOR, Marcos; CARVALHO, Yara. TRATADO DE SAÚDE COLETIVA. 2º edição- São Paulo; Hucitec; Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.2008. pag. 741-766.

SILVA MJP, Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em saúde. 3 ed. São Paulo: Loyola; 2002.

GOMES CM, HORTA NC, Promoção da saúde de adolescentes em âmbito escolar. Rev APS 2010; 13(4)

TEIXEIRA J A, Comunicação e cuidados de saúde. Desafios para a psicologia da saúde.Análise Psicológica, (1996). 14(1), 135-139.

LERVOLINO, S. A. Escola promotora da saúde: um projeto de qualidade de vida. 2000. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo.

BAGNATO, M. H. S. Licenciatura em enfermagem: para quê?. 1994. Tese (Doutorado) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

BRASIL. Ministério da Saúde. A promoção da saúde no contexto escolar [online]. Rev. Saúde Pública, n.4, v.36, p.533-5, 2002.

BRASIL. Ministérios da Saúde e da Educação. Secretaria de Políticas de Saúde O projeto saúde na escola: texto de apoio. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 2002.

BARROS, J. A. C. Pensando o processo saúde doença: a que responde o modelo biomédico? Saúde e Sociedade, v. 11, n. 1, p. 1-11, 2002.

TAVARES, M. F. L.; ROCHA, R. M. Promoção da Saúde e a Prática de Atividade Física em Escolas de Manguinhos , Revista de Saúde Coletiva . 2006

FERNANDES, M. H.; ROCHA, V. M.; SOUZA, D. B. A concepção sobre saúde do escolar entre professores do ensino fundamental (1ª a 4ª séries). História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 283-291, mai./ago., 2005.

MOREIRA, F.G.; SILVEIRA, D.X.; ANDREOLI, S.B. Situações relacionadas ao uso indevido de drogas nas escolas públicas da cidade de São Paulo. Rev. Saude Publica, v.40, n.5, p.810-7, 2006a.

SODELLI, M. A abordagem proibicionista em desconstrução: compreensão fenomenológica existencial do uso de drogas. Cienc. Saúde Colet., v.15, n.3, p.637-44, 2010.

SANCHEZ, Z.V.D.M.; OLIVEIRA, L.G.; NAPPO, S.A. Razões para o não-uso de drogas ilícitas entre jovens em situação de risco. Rev. Saude Publica, v.39, n.4, p.599-605, 2005.

SCHENKER, M.; MINAYO, M.C.S. Fatores de risco e de proteção para o uso de drogas na Adolescência. Cienc. Saude Colet., v.10, n.3, p.707-17, 2005.

FEIJÓ, R. B. & CHAVES, M. L. F. (2002). Comportamento suicida. Em M. C. O. Costa & R. P. de Souza (Orgs.), Adolescência (pp. 398-408). Porto Alegre: Artmed Editora.

ABERASTURY, A. (1983). Adolescência. Porto Alegre: Artmed. Assis, S. G. & Avanci, J. Q. (2004). Labirinto de espelhos: Formação da auto-estima na infância e na adolescência. Rio de Janeiro: Fiocruz.

MARQUES, M.F.C.; VIEIRA, N.F.C.; BARROSO, M.G.T. Adolescência no contexto
da escola e da família – uma reflexão. Fam. Saúde Desenv., Curitiba, v.5, n.2, p.141-6, mai/ago., 2003.

RODRIGUES, A.R.F. Enfermagem psiquiátrica: saúde mental: prevenção e intervenção. São Paulo: EPU, 1996.

RUDIO, F.V. Compreensão humana e ajuda ao outro. Petrópolis: Vozes, 1991.

DAVIS, F. Comunicação não-verbal. São Paulo : Summus, 1979.

SUNDEEN, S. J. ; STUART, G. W. ; RANKIN, E. D. ; COHEN, S. A Comunication
nurse-client interaction: implementing the nurse process. Saint Louis: Mosby, 1989.

STEFANELLI, M. C. Comunicação com paciente - teoria e ensino. São Paulo: Robe,1993.

AKOBENG, A.K. Principles of evidence based medicine. Arch Dis Child, v.90, n.8, p.:837-40, August 2005.

SILVA, L et al. Comunicação não-verbal: reflexões acerca da linguagem corporal. Rev. latino-am. Enfermagem, São Paulo, v. 8, n. 4, p. 52-58, ago. 2000.

KNAPP, M.L. La comunicación no verbal: el cuerpoy el entorno. Barcelona: Paidós, 1980.

FERREIRA, M.A. A educação em saúde na adolescência: grupos de discussão como estratégia de pesquisa e cuidado-educação. Texto & contexto enferm, v.15, n.2,p.:205-11, abr-jun; 2006.

SOUZA, M.T. de; SILVA, M.D. da; Carvalho, R. Revisão Integrativa: O que é e como fazer. Einstein, São Paulo , v.8 n.1 ,p.102-6, jul.2009

BOEGE I . et al. CCSchool: a multicentre, prospective study on improving continuum of care in children and adolescents with mental health problems associated with school problems in Germany BMC Health Services Research (2018) 18:947

MABBE E. et al. The impact of feedback valence and communication style on intrinsic motivation in middle childhood: Experimental evidence and generalization across individual differences / Journal of Experimental Child Psychology 170 (2018) 134–160

BASHORE L, et al. Improving health in at-risk youth through Photovoice. Journal of Child Health Care 2017 p1-13

WICKSTRÖM A, Schoolgirls’ health agency: silence, upset and cooperation in a psycho-educational assemblage, International Journal of Qualitative Studies on
Health and Well-being, 2019, v. 13

OLAYINKA A & BOLANLE O (2016) Towards school mental health programmes in Nigeria: systematic review revealed the need for contextualised and culturally-nuanced research, Journal of Child & Adolescent Mental Health, 28:1, 47-70

MIRANDA L, et al..Instrumentos de comunicação para promoção à saúde de escolares socioeconomicamente vulneráveis. Cuidarte enfermagem,2018 jan-jun; 12(1): 130-136.

FERREIRA M. A., et al. tecnologias educacionais no empoderamento do adolescente acerca da depressão, Rev enferm UFPE on line., Recife, 13(1):275-80, jan., 2019

RAWLETT KE, et al. Perceived Needs for Adolescent Mental Health in an Urban CommunityJ Pediatr Health Care. (2019) 00, 1−6.

SOUSA CMS et. al, Ideação suicida e fatores associados entre escolares adolescentes. Rev Saude Publica. 2020;54:33.

MACHADO et al prevalência de sintomas depressivos entre adolescentes da rede pública de ensino, Adolesc. Saude, Rio de Janeiro, v. 1 Adolescência & Saúde 5, n. 4, p. 27-35, out/dez 2018

PFLEDDERER C.D., et al. School environment, physical activity, and sleep as predictors of suicidal ideation in adolescents: Evidence from a national survey Journal of Adolescence 74 (2019) 83–90

LOON V. et al. The effectiveness of school-based skillstraining programs promoting mental health in adolescents: a study protocol for a randomized controlled study BMC Public Health (2019) 19:712

RAVAL G, et al. School-based mental health promotion and prevention program
‘‘Turn 2 Us’’ reduces mental health risk behaviors in urban, minority youth. J Sch Health. 2019;

STETLER CB, et al. Utilization-focused integrative reviews in a nursing service. Appl Nurs Res. 1998;11(4):195-206.

Downloads

Publicado

2020-06-08

Como Citar

Muniz da Silva, A. de F. ., & Pacheco, L. . (2020). Comunicação Verbal na Escola: Um Instrumento de Identificação de Escolares em Sofrimento Mental: Uma Revisão Integrativa da Literatura. Revista Psicologia & Saberes, 9(19), 58–73. Recuperado de https://revistas.cesmac.edu.br/psicologia/article/view/1248